O secretário-geral da Presidência da República, o londrinense Gilberto Carvalho, disse que o governo não teme a investigação de negócios da Petrobras, mas evitou falar sobre os movimentos da base aliada e da oposição em torno da criação da CPI da estatal no Congresso, nesta segunda-feira, 14, em Porto Alegre, onde participou de uma rodada de diálogos sobre a Copa do Mundo com representantes do movimento social.
"Isso é com o Legislativo", esquivou-se, quando questionado sobre a CPI. "Nós não temos medo da verdade, da investigação", reiterou, para lembrar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual, Dilma Rousseff, costumam dizer que quem não quer ser investigado que não erre.
"Nosso governo historicamente montou formas de investigação que nunca existiram no País", afirmou, citando a liberdade que a Polícia Federal tem para investigar e entrar em órgãos públicos e o trabalho de fiscalização da Controladoria Geral da União. Reiterou ainda que a Presidência nomeia para procurador-geral da República o primeiro nome da lista, confirmando a independência que ele deve ter no cargo.
Leia mais:
Gerson Guariente avalia que o Orçamento de 2025 será difícil de ser realizado por Tiago Amaral
Isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 só ocorrerá com condições fiscais, dizem Lira e Pacheco
Código de Posturas será debatido em audiência pública na Câmara de Londrina
Kassio rejeita notícia-crime de Boulos contra Tarcísio no TSE por fala sobre PCC
Carvalho advertiu, no entanto, que vazamentos parciais de informações e conversas podem levar à formação de opiniões equivocadas. "Isso é muito perigoso", afirmou. "Temos de ter a prudência de não condenar alguém antes de aparecerem todas as informações".