Lula evitou a imprensa no Acre. Não deu entrevistas, mas no palanque montado para o Terceiro Encontro de Piscicultores, organizado pelo Governo do Estado, defendeu o governo da presidente Dilma Rousseff e o ajuste fiscal, formulado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Quando se fala em ajuste fiscal todos se assustam, mas é uma coisa que até a dona de casa faz", comparou. "A dona de casa faz ajuste quando vê que o cofrinho está se esvaziando".
Sobre a atual crise política pela qual passa a presidente, o ex-presidente acabou expondo um raciocínio caro ao Planalto: a de fragilidade da Presidência. "Tem gente achando que o governo já acabou e não se pode medir o governo por cinco meses de governo", disse.
O ex-presidente assumiu o cenário de crise econômica ao afirmar que "o Brasil não vive o seu melhor momento", mas reforçou que "o governo teve que manter investimentos" para evitar desemprego.
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A agenda do presidente Lula no Complexo de Piscicultura teve momentos de tumulto. Militantes do PT entraram em conflito com fotógrafos e o Sindicato dos Jornalistas do Acre divulgou uma nota de repúdio sobre o episódio.
Um dirigente da Força Sindical do Acre também foi preso ao criticar a aprovação das medidas provisórias 664 e 665 que tratam do seguro-defeso.