O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer ver consolidada até 2006 a união aduaneira entre os países do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Ao discursar na XXIV Reunião de Cúpula do bloco econômico, Lula propôs que os quatro países do Cone Sul se comprometam com uma "seqüência de passos" para que os objetivos do projeto inicial do Mercosul possam ser atingidos.
Entre as medidas para transformar o bloco em união aduaneira, o presidente defendeu como elemento principal o aperfeiçoamento da Tarifa Externa Comum (TEC).
Leia mais:
Eleição de 2024 tem suspeita de fraude por transferência em massa de eleitores entre cidades
Câmara de Londrina marca nova audiência para debater o Código Ambiental
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
O presidente também sugeriu a mobilização de recursos financeiros para apoio ao processo de maior integração regional e ressaltou a decisão do Brasil de estimular parcerias no Mercosul com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"O processo de construção do mercado comum não poderá ser, exclusivamente, dos governos e dos setores empresariais interessados nas vantagens da maior liberalização comercial na região. O debate aberto é indispensável. Temos que fazer um Mercosul democrático, participativo. É esse Mercosul que nossas populações querem", enfatizou.
Outro desejo expresso pelo presidente na reunião foi o estreitamento das relações entre os governos regionais para projetos sociais. Na avaliação de Lula, a fome, a pobreza e a deterioração social representam problemas comuns para países do Cone Sul.