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Eleições

Lula vive dia de celebridade

Jornal do Brasil
05 set 2002 às 16:22

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Diante de uma platéia favorável formada por alunos, professores, funcionários e militantes do partido na Universidade de Brasília (UnB), o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, intensificou nesta quarta-feira a artilharia contra o candidato do governo, José Serra (PSDB).

O petista manteve o tom agressivo. Seguindo a linha de carimbar o senador tucano como candidato do governo, Lula criticou Serra por não assumir essa condição nos debates.

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''A verdade é que o candidato do governo é chorão. Só quer o bônus da máquina fazendo campanha para ele, mas não quer o ônus de ser o candidato do governo'', afirmou Lula. O presidenciável do PT observou em seguida que Serra não quer se definir como o representante oficial porque ''o passado do governo que ele representa é desastroso''.

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Lula também criticou a troca de acusações e as discussões entre Serra e Ciro Gomes (PPS) nos debates, dizendo que isso não contribui para melhorar o nível de conscientização política da sociedade brasileira. ''Eles não vão resolver essa disputa no debate porque um acusa o outro e ninguém prova nada. Fica uma rixa e parece até uma questão pessoal'', sustentou.

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Para o PT e para Lula, a estratégia deve ser outra. Ele avaliou que o candidato que não se envolver nessa briga ganhará credibilidade perante a opinião pública.


Mesmo sem endossar as reclamações de Ciro e Anthony Garotinho (PSB) sobre suposto favorecimento a Serra nas decisões da Justiça Eleitoral, o candidato do PT lançou suspeitas sobre parcialidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas questões que envolvem as eleições deste ano. ''A verticalização (das coligações partidárias) foi feita com o objetivo de beneficiar José Serra'', acusou Lula, que fez campanha ontem em Brasília.

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Depois de receber o apoio de 52 reitores de universidades, ele participou do que deveria ser um debate sobre os problemas brasileiros com professores e alunos da UnB. Mas o evento se transformou em comício. Cerca de 5 mil pessoas, a grande maioria militantes com bandeiras do PT e camisetas vermelhas, receberam o candidato no Centro Comunitário do Campus da UnB, no Lago Norte, em clima de campanha: ''Lula! Lula! Lula!'', gritavam.


Na entrada, militantes comandavam, à revelia do partido, a coleta de votos para o plebiscito sobre a integração do Brasil à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). O plebiscito contra a Alca é um assunto que provoca calafrios na versão moderada de Lula, que durante entrevista se recusou a responder se iria votar no plebiscito.

O calor intenso e o clima de tietagem durante a apresentação que Lula fez de seu programa de governo fez com que o reitor da UnB, Lauro Morhy, encerrasse o evento antes da etapa destinada às perguntas e respostas. O tratamento dispensado ao candidato do PT foi diferente do que tiveram Ciro Gomes e Anthony Garotinho nos encontros anteriores, mas não houve protestos. O público queria apenas chegar perto da celebridade, tirar fotos e pedir autógrafos.


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