O Ministério Público (MP) estadual protocolou 86 denúncias contra prefeitos paranaenses somente em 2003. Desde 1994, foram ajuizadas 1,2 mil ações contra administradores públicos. Os dados se referem apenas a prefeitos. Os demais políticos, como vereadores e deputados, não aparecem no relatório oficial.
No entanto, as notícias de peculato (desvios de recursos públicos) e concussão (favorecimento indevido por causa da função pública) contra vereadores são constantes. O presidente da Associação de Municípios do Paraná (AMP), Joarez Lima Henrichs (PFL), tem acompanhado as denúncia contra prefeitos e aposta que, na maioria das vezes, os casos de improbidade administrativa são ocasionados por desconhecimento.
''As denúncias contra prefeitos recaem geralmente em questões como prestação incorreta das contas dos municípios, convênios que não podem ser cobertos por falta de recursos. Não são erros cometidos por gestão fraudulenta ou má-fé'', argumentou.
Leia mais:
Bolsonaro deixou país para evitar prisão e esperar desfecho do 8/1, conclui PF
Braga Netto teve participação concreta em atos golpistas, diz PF
Investigados por golpe obtiveram informações da delação de Mauro Cid
“Lula não sobe a rampa”: documento apreendido pela PF planejava impedir posse
Levantamentos da AMP demonstram que 16% das ações ajuizadas contra prefeitos são efetivamente por corrupção. Já no que se refere aos vereadores, a alegação é diferente. O vice-presidente da União dos Vereadores do Paraná (Uvepar), Paulo Salamuni (PMDB), lamentou que os políticos estejam se envolvendo em atos ilícitos.
Leia a matéria completa na edição desta segunda da Folha de Londrina