O MPE (Ministério Público Eleitoral) encaminhou à 146ª Zona Eleitoral de Londrina, nesta quinta-feira (22), um pedido de impugnação da candidatura à reeleição da vereadora Mara Boca Aberta.
Ela foi expulsa do Podemos e tentou comprovar à Justiça Eleitoral que se filiou ao PMB dentro do prazo para concorrer ao pleito, o que não foi reconhecido pelo juiz João Marcos Anacleto Rosa, da 41ª Zona Eleitoral, na quarta-feira (21).
A promotora eleitoral Márcia Regina R. de Menezes dos Anjos sustenta que, como não foi reconhecida a filiação, a parlamentar “não cumpre todos os requisitos constitucionais e legais para ser candidata” e que “há indícios de má-fé e fraude” no pedido de reconhecimento de filiação ao PMB.
Leia mais:
Investigação sobre desvios em compra de vacina da Covid volta ao STF, e PGR analisa em segredo
Lula tem alta da UTI e passa a ter cuidados semi-intensivos no hospital
Proposta nacional é mais flexível sobre armazenamento de celular na escola
Lula tem dreno removido, segue lúcido e bem, informa boletim médico
Após a ida de Mara ao Podemos durante a janela partidária, a legenda a desfiliou e o caso acabou parando na Justiça Eleitoral. Na ação, ela relatou que entrou no Podemos em 5 de abril, com apoio do então presidente municipal João Mendonça.
Enquanto isso, no pedido de reconhecimento de filiação ao PMB, segundo a promotora, “a impugnada sustentou que em 2 de abril de 2024 tomou conhecimento, pela direção municipal do Podemos, que outros pré-candidatos do partido não haviam concordado com a sua filiação, razão pela qual se deslocou a Curitiba/PR para se filiar ao PMB”.
A defesa de Mara alegou que o registro da sua filiação em 6 de abril não foi repassado ao Sistema Filia, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por erro do partido.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: