O promotor da 41ª Zona Eleitoral de Londrina, Márcio Luis Bergantini, protocolou pedidos de impugnação das candidaturas de Barbosa Neto (PDT) e Boca Aberta (Pros). Os dois disputam o cargo de prefeito de Londrina com outros dez candidatos.

No caso de Barbosa Neto, o promotor argumenta que o candidato teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores em 30 de julho de 2012, quando era prefeito de Londrina. A cassação ocorreu por infração político-administrativa. Barbosa Neto teria utilizado serviços de vigilância contratados pelo município em benefício para a empresa pessoal.

Conforme Bergantini, o prazo de inelegibilidade é de oito anos após o término da legislatura que seria concluída em 31/12/2012. Sendo assim, Barbosa Neto não poderia concorrer nas eleições até 31/12/2020.

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O promotor aponta ainda outras razões para a impugnação da candidatura como a prestação irregular de contas referente ao período 2010/2011 (enquanto Barbosa Neto ainda estava na prefeitura), a falta de comprovação de filiação partidária e a declaração incompleta de bens.

"Eu já fui candidato na última eleição com essa mesma argumentação. Há uma série de equívocos ali, mas o Ministério Público está fazendo o seu papel e isso é natural. A condenação da Câmara foi política e eu fui absolvido por 35 votos a 0 pelo Tribunal de Justiça, então isso está pacificado. Em relação ao prazo de oito anos, isso também já foi vencido no dia 30 de julho do ano passado", defendeu Barbosa Neto.

O candidato declarou ainda que é filiado ao PDT há quase 30 anos. Sobre a prestação irregular de contas, Barbosa Neto comentou que se trata apenas de uma questão técnica, sem prejuízos para a prefeitura. Já a declaração de bens será retificada, se necessário.

Veja o que o Ministério Público alegou na impugnação da candidatura de Boca Aberta na Folha de Londrina.