Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
2 horas depois

Moro reconhece que grampo ocorreu depois de determinar suspensão de gravação

Agência Brasil
17 mar 2016 às 12:28

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O juiz federal Sérgio Moro reconheceu nesta quinta-feira (17), em despacho, que a interceptação telefônica de uma ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff ocorreu duas horas depois de ele ter determinado a suspensão das gravações.

No documento, Moro afirma que determinou o fim da interceptação telefônica do ex-presidente na quarta (16) às 11h12. Ele diz, entretanto que, entre a decisão e o cumprimento da ordem, foi colhido novo diálogo às 13h32 – o que foi reunido pela autoridade policial ao processo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Moro afirma que "não havia reparado antes no ponto [horário]", mas que não vê maior relevância nisso.

Leia mais:

Imagem de destaque
Em ofício

Fábio Cavazotti volta a defender nova sede para Codel em Londrina

Imagem de destaque
Indiciado pela Polícia Federal

Bolsonaro e aliados se apegam a tese de perseguição contra investigação de golpe

Imagem de destaque
Nesta terça-feira (26)

Londrina vai sediar o 1º Encontro de Transparência e Controle Social

Imagem de destaque
Em audiência pública

Câmara de Londrina debate nesta segunda-feira alterações na Lei Cidade Limpa


"Como havia justa causa e autorização legal para a interceptação, não vislumbro maiores problemas no ocorrido", disse o juiz no despacho.

Publicidade


Ele ressalta ainda que não acredita na necessidade de exclusão do diálogo "considerando seu conteúdo relevante no contexto das investigações".


Para Moro, a existência de foro privilegiado da presidenta não altera o quadro "pois o interceptado era o investigado e não a autoridade, sendo a comunicação interceptada fortuitamente".

Publicidade


O juiz finaliza o despacho afirmando que caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando receber o processo, decidir definitivamente sobre essas questões.


Gravações

Publicidade


Na quarta-feira (16) no fim da tarde, Sérgio Moro quebrou o sigilo das investigações referentes a Lula e liberou a gravação de uma ligação entre ele e a presidenta Dilma. Às 13h32, Dilma ligou a Lula para avisá-lo que um funcionário do Planalto estava levando até ele o documento com o termo de posse, para ser utilizado "em caso de necessidade".


Conforme as interceptações, a presidenta diz ao novo ministro da Casa Civil: "eu tô mandando o "bessias" junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!".

Publicidade


O Palácio do Planalto negou que a assinatura do termo de posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil tenha sido antecipada para garantir a ele foro privilegiado de modo imediato.


De acordo com o governo, Lula poderia não comparecer à cerimônia de posse marcada para hoje. Por este motivo, explicou, o termo de posse foi enviado para que Lula assinasse e fosse devolvido à Casa Civil. O Planalto, no comunicado, esclarece então que a expressão "pra gente ter ele", utilizada por Dilma, se refere à necessidade que havia de o governo ter o documento caso Lula não comparecesse à posse. Informa ainda que o trecho "só usa em caso de necessidade" faz referência à possibilidade de "o governo usar" o termo de posse.

Além de divulgar o documento, que já tem a assinatura de Lula, restando apenas a da presidenta, o Planalto declarou também que ele já se encontra "em poder da Casa Civil". Ainda segundo a Secom, a divulgação do telefonema foi feita "ilegalmente" por decisão da Justiça Federal do Paraná.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo