Para vereadores de oposição e o Ministério Público Estadual (MP), está claro que houve favorecimento do prefeito Cassio Taniguchi (PFL) na contratação do dentista Mário Capriglione, que comandou o programa Cárie Zero entre 1997 e 2000 pelo valor de R$ 60 mil anuais, sem que tenha sido feita licitação. Os dois tiveram seus bens de até R$ 45 mil indisponíveis, para garantir a devolução do dinheiro gasto aos cofres públicos. Até ontem, eles não haviam sido notificados.
Capriglione foi um dos coordenadores da campanha de reeleição de Cassio em 2000 e hoje é assessor do gabinete do prefeito. ''Não é de surpreender que ele foi agraciado com um contrato especial no Cárie Zero'', afirmou o vereador André Passos (PT). A prefeitura dizia que não era preciso licitação porque Capriglione teria ''notório saber'' em saúde bucal.
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