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"Ectoplasma I"

MP termina de ouvir presos do caso Assembleia

Redação Bonde
27 abr 2010 às 11:57

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Oito das dez pessoas presas no último sábado (24) na Operação Ectoplasma I, realizada pelo Ministério Público do Paraná e polícias civil e militar, prestaram depoimento na segunda-feira (26) a promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As oitivas, que tiveram início às 14 horas, foram até às 22 horas.

Foram ouvidos os três diretores afastados, Abib Miguel (Diretoria Geral), José Ary Nassiff (Diretoria Administrativa) e Cláudio Marques da Silva (Diretoria de Pessoal), além de João Leal de Matos, funcionário da Assembleia lotado na Diretoria Geral, e outras quatro parentes dele: a filha, Priscila da Silva Matos, a esposa, Iara Rosane da Silva Matos, a irmã, Jermina Maria Leal da Silva, e a sobrinha, Vanilda Leal.

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De acordo com o procurador de Justiça Leonir Batisti, coordenador estadual do Gaeco, nenhum dos depoimentos trouxe fatos de grande relevância para a investigação. José Ary Nassiff não respondeu a nenhuma questão feita pelos promotores de Justiça.

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Abib Miguel respondeu a poucas perguntas, reservando-se o direito de permanecer calado na maior parte dos questionamentos. Cláudio Marques da Silva limitou-se a informar sobre os serviços que fazia na Assembleia. Sequer esclareceu as razões pelas quais mantinha em casa R$ 400.535,00 em espécie, que foram apreendidos no sábado.

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João Leal de Matos negou participação sua e de parentes no esquema de fantasmas na Assembleia. Jermina e Vanilda Leal admitiram nunca terem trabalhado na Casa Legislativa, o que não havia ocorrido nas outras vezes que haviam sido chamadas a prestar esclarecimentos no Ministério Público.


Após os depoimentos, os presos voltaram aos locais onde estavam recolhidos. Nassiff e Miguel, ao Quartel da PM, Leal de Matos e Marques da Silva, ao CT2, em Piraquara e as quatro mulheres ao CT1.

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A prisão temporária, que tem validade de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, foi decretada pelo Juízo da Vara de Inquéritos Policiais de Curitiba, a pedido do MP-R, com o objetivo de facilitar as investigações. O prazo inicial vence amanhã (28), mas o Gaeco não divulgou ainda se pedirá a prorrogação da prisão cautelar.


Liberações

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Duas das dez pessoas que tiveram mandado de prisão temporária decretado foram liberadas ainda no sábado (24).


Maria José da Silva e Nair Terezinha da Silva Schibicheski, respectivamente sogra e cunhada de João Leal de Matos, funcionário da Assembleia lotado na Diretoria Geral, prestaram esclarecimentos aos promotores de Justiça, naquela data, e foram liberadas à noite, após pedido judicial de revogação de prisão feito pelo Ministério Público.

Maria José e Nair contaram que recebiam R$ 150,00 mensais do diretor-geral afastado, Abib Miguel, por terem cedido seus nomes e documentos para constarem na lista de servidores da Assembleia Legislativa do Paraná. Elas afirmaram que nunca trabalharam na Assembleia, embora seus nomes constassem na lista de servidores. (As informações são da Assessoria de Comunicação do MP-PR)


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