A direção nacional do MST descartou a formalização de uma trégua nas ocupações durante o governo Lula e espera uma ação eficaz do novo governo contra o grande inimigo do povo, que na opinião deles, é o latifúndio. O MST afirmou também que não fará oposição à Lula mas também não se alinhará ao novo governo.
De acordo com a Agência Estado, eles disseram ainda ter uma expectativa muito otimista em relação a um novo modelo e de reforma agrária, e querem cobrar as metas não cumpridas pelo presidente Fernando Henrique.
A direção do MST divulgou um manifesto, que será entregue à Lula, em que afirmam que o inimigo do MST a partir de 1º de janeiro não será mais o governo, mas o latifúndio. Gilmar Mauro disse ainda que eventuais ocupações no governo Lula não devem ser entendidas como uma afronta ao novo presidente. Seria uma afronta ao latifúndio.