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Presidente do Boca

Novo prefeito de Buenos Aires lança desafio à Kirchner

Redação Bonde
25 jun 2007 às 09:16

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O presidente do Boca Juniors, Mauricio Macri, derrotou o candidato do presidente Néstor Kirchner, Daniel Filmus - AFP
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O empresário Mauricio Macri, que ganhou a eleição à prefeitura de Buenos Aires neste domingo (24), desafiou o presidente peronista Néstor Kirchner, ao afirmar que o verdadeiro triunfo de seu partido chegará quando "toda a Argentina estiver de pé".

"Ganhou a mudança em Buenos Aires, uma mudança cheia de conteúdo, que propõe outra política, outros valores. O PRO (Proposta Republicana, de direita) vai sentir que ganhamos, quando toda a Argentina estiver de pé", disse ele a seus partidários que celebravam os resultados das urnas.

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Macri, de 48 anos e presidente do popular clube Boca Juniors, fez seu virtual lançamento à arena política nacional, ressaltando depois em uma entrevista coletiva que "vamos ajudar a construir uma alternativa" ao governo.

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O magnata aparecia com 60,7% dos votos, diferença considerada irreversível frente ao candidato de Kirchner, seu ministro da Educação, Daniel Filmus (39,2%), que já admitiu a derrota, apurados 84,3%.

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"Hoje, estamos aqui, porque o país merece que façamos todo tipo de sacrifício para construir um país melhor para todos", declarou Macri na sede do PRO.


Em seu discurso de vencedor, o empresário agradeceu "a todos que foram votar hoje, porque votando hoje todos juntos, consolidamos mais nossa democracia. Graças a todos os que apostaram na esperança e não no medo, aos que acreditaram que merecemos um futuro melhor".

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Sentado ao lado de sua companheira de chapa e vice-prefeita eleita, Gabriela Michetti, de cadeira de rodas, o presidente do Boca se dirigiu ao eleitorado portenho, mas não deixou passar a oportunidade de se apresentar como líder de uma desarticulada oposição nacional.


"Chega de agressões, chega de fantasmas do passado, chega de ressentimentos daqui para frente", afirmou o empresário, integrante de um grupo econômico familiar que se fortaleceu durante a última ditadura (1976-83) e, nos anos 90, com as privatizações.

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Macri rejeitou assim a política oficial de direitos humanos e as acusações feitas contra ele durante a campanha eleitoral, por ter apoiado políticas neoliberais.


"Se o século XX foi o dos Direitos Humanos, o século XXI tem de ser o das obrigações da cidadania, assim, reconhecendo o próximo, cada um tem de assumir com responsabilidade a tarefa que lhe cabe", declarou o novo prefeito.

Fonte: AFP


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