Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Instituto Lula

Okamotto diz à PF que 'fazia contato' com empreiteiras por doações

Agência Estado
17 mar 2016 às 15:53

Compartilhar notícia

- Divulgação/Google
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em depoimento aos investigadores da Operação Aletheia, desdobramento da Lava Jato, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou que fazia o contato e solicitava as doações das empreiteiras para o instituto e que também tratava com os clientes dos contratos de palestras do ex-presidente por meio da empresa LILS Eventos.

Ele afirmou ainda que Lula não buscava recursos para seu instituto "por ser mais político" e disse ter procurado a empreiteira OAS para que a empresa "apoiasse" o aluguel de um galpão para armazenar parte dos bens recebidos por Lula na Presidência. Em cinco anos, entre 2011 e 2015 a empresa desembolsou R$ 1,2 milhão em aluguel para guardar os objetos do ex-presidente, o que é alvo de investigação da Lava Jato, que suspeita que ele esse dinheiro teria sido lavado do esquema de propinas na Petrobras.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em 14 páginas, Okamotto dá detalhes sobre o funcionamento do instituto e da empresa de palestras do ex-presidente, que tem apenas ele e Lula como sócios. Ainda segundo ele, o petista nunca atuou em favor do governo para empreiteiras que contribuíram para o instituto, pois, segundo Okamotto, as doações "possuíam finalidades específicas" para os programas e projetos da entidade.

Leia mais:

Imagem de destaque
Transição

Gerson Guariente avalia que o Orçamento de 2025 será difícil de ser realizado por Tiago Amaral

Imagem de destaque
Água no chope do pobre

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 só ocorrerá com condições fiscais, dizem Lira e Pacheco

Imagem de destaque
Veja como participar

Código de Posturas será debatido em audiência pública na Câmara de Londrina

Imagem de destaque
Processo arquivado

Kassio rejeita notícia-crime de Boulos contra Tarcísio no TSE por fala sobre PCC


Ainda de acordo com Okamotto, o Instituto Lula movimenta de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões por ano, valores arrecadados por ele por meio de transferências ou depósitos bancários junto às grandes empreiteiras que são investigadas por envolvimento no esquema de corrupção na Operação Lava Jato. A versão de Okamotto vai de encontro ao depoimento do próprio Lula, que, diante dos investigadores da Lava Jato, negou ter atuado para buscar recursos e mesmo tratar do dinheiro para sua entidade.

Publicidade


Sítio


O presidente do instituto afirmou ainda que frequentou "8 ou 10 vezes" o sítio em Atibaia, que, segundo ele, é uma chácara "que o pessoal compartilha", disse aos investigadores da Lava Jato.

Publicidade


O imóvel, que recebeu reforma de empreiteiras investigadas por terem participado do esquema de corrupção na Petrobras, pertence aos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna e está na mira da Lava Jato, que suspeita que o ex-presidente Lula seja o verdadeiro dono do local. Okamotto ainda disse que foi ao local há um mês atrás "combinar alguma coisa" com Lula. Na ocasião também estavam lá a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, e Fernando Bittar, segundo Okamotto.


O presidente do Instituto Lula ainda disse ter conhecido o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, apenas em eventos sociais na casa do ex-presidente e negou manter relacionamentos profissionais com ele.

Okamotto também disse não ter conhecimento sobre as obras do tríplex do Guarujá que os investigadores atribuem ao ex-presidente e que foi reformado por grandes empreiteiras, bem como alegou não conhecer nenhum dos ex-diretores da Petrobras presos pela Lava Jato e que foram indicados para as diretorias da Petrobras durante o governo Lula.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo