Depois de seis horas de depoimento no Centro de Triagem (COT) da Polícia Civil de Curitiba, Júlio Carlos de Oliveira, de 19 anos, considerado principal suspeito da morte do deputado estadual Tiago Amorim (PTB), negou ser o autor do assassinato e também não revelou quem poderiam ser os mandantes do crime.
A Polícia Civil pretende fazer um novo interrogatório. É que, segundo o delegado especial que investiga o caso, Alexandre Macurin, no final do depoimento, Júlio deixou ''aberta a possibilidade de dar mais detalhes sobre o caso'', desde que as declarações fossem tomadas na presença de seu advogado.
O delegado esperava que Júlio esclarecesse declarações extra-oficiais que teria feito em Cuiabá (MT), quando foi recapturado na última segunda-feira. Ele teria afirmado que ''tentaram'' contratá-lo para matar o deputado, e que ele não poderia aceitar o serviço, uma vez que feriu-se durante a fuga da cadeia de Três Lagoas, na região de Foz do Iguaçu, no dia 3 de dezembro.
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Júlio de Oliveira responde a processo por roubo e homicídio em Cascavel. Por motivos de segurança, o delegado está enviando pedido à Justiça daquela comarca para que o suspeito permaneça no COT de Curitiba durante as investigações.
A polícia também investiga o álibi apresentado por Júlio, que alega que não estava em Cascavel no dia do assassinato do deputado, 18 de dezembro. Como prova, ele apresentou uma passagemn de ônibus do dia 16 de Cascavel a Cuiabá.
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