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Oposição ganha tempo na briga contra a venda da Copel

Redação - Folha do Paraná
22 mai 2001 às 18:56

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A bancada de oposição na Assembléia Legislativa conseguiu um pequeno fôlego na briga contra a venda da Copel. A mesa executiva decidiu retirar o parecer favorável ao projeto de resolução do líder do governo, Durval Amaral (PFL). Este projeto tem como meta alterar o artigo 127 do Regimento Interno e emperrar a votação dos projetos arquivados pela oposição que impedem a privatização da estatal de energia.

Com a retirada do parecer da mesa, automaticamente sai da pauta de discussões o projeto de Amaral até que novo parecer seja emitido. A previsão é que a matéria seja votada em duas semanas.

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A inclusão do projeto de Amaral na Ordem do Dia gerou acaloradas discussões entre liderança do governo e oposição. Foi necessária intervenção do presidente, Hermas Brandão (PTB), para acalmar os ânimos.

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O Palácio Iguaçu pediu urgência na tramitação da matéria, enquanto a oposição usa todas as suas fichas para atrasar o processo a tempo de encaminhar à Assembléia o projeto de iniciativa popular contra a venda da estatal de energia, que precisa de 65 mil assinaturas (1% do eleitorado paranaense).

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No entanto, os planos de Amaral incluem barrar o projeto popular no caso da Copel (porque trataria do mesmo tema dos projetos arquivados), apesar de projetos dessa natureza estarem previstos na Constituição Federal. Para tornar seu projeto mais palatável, o líder do governo promoveu uma pequena alteração no texto original condicionando a reapresentação de matérias à decisão da maioria do plenário.


O líder da oposição, Waldyr Pugliesi (PMDB) ficou irritado com o que tachou de "acordo branco". "Onde já se viu impedir até o projeto do povo, assegurado na Constituição Federal? E ainda por cima barrado por uma maioria bovina?", provocou. Nereu Moura, líder do PMDB, confessou-se "contrariado". A oposição tinha engatilhados dois requerimentos pedindo que o projeto fosse retirado da pauta de discussões, caso a mesa não retirasse o parecer.

Leia mais em reportagem de Maria Duarte, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira


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