No terceiro dos cinco dias de discussão da reforma da Previdência no plenário, as mudanças voltaram a receber críticas de nove senadores, inclusive de um do PT e de dois do PMDB, partido aliado do governo no Congresso.
O petista Paulo Paim (RS) lamentou que o governo não tenha iniciado negociações até agora, no Senado, enquanto os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ) e Mão Santa (PI) criticaram pontos da reforma, utilizando os adjetivos "covardia" e "ingenuidade".
Os líderes dos partidos de oposição - PFL e PSDB - anunciaram que mantêm acordo de procedimentos com o governo somente até terça-feira que vem e que, no dia seguinte, passarão a obstruir o andamento das reformas.
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A manifestação foi feita em plenário pelo líder pefelista José Agripino (RN) e pelo tucano Arthur Virgílio (AM). Virgílio sustentou que a obstrução alcançará inclusive os trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos. O objetivo é tentar levar o governo a negociar mudanças nas reformas.
A reforma da Previdência volta a ser discutida em plenário nesta quinta-feira. O último dia dessa fase será na terça-feira e, até lá, os senadores podem apresentar emendas ao projeto.
Até agora, já foram propostas 201 emendas. Elas serão examinadas e votadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a partir da próxima quarta-feira.