A oposição ameaçou, nesta quarta-feira, articular a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o assassinato do deputado estadual Tiago Amorim (PTB), morto no dia 18 de dezembro ao levar cinco tiros em Cascavel.
A decisão foi tomada depois que o delegado Alexandre Macorin, responsável pelas investigações da morte do deputado, foi transferido para Paranavaí, terça-feira. O líder do PMDB, Nereu Moura, disse que os deputados estão inconformados com a falta de respostas em relação ao crime. O delegado assegurou que a mudança não vai comprometer as investigações.
O petebista Luiz Carlos Alborghetti afirmou que, em entrevista a uma equipe de seu programa de televisão, Macorin declarou que a polícia já tem o nome do mandante e do assassino, mas que não podia revelar quem são. ''Vamos esperar até a semana que vem, se não surgirem respostas montamos a CPI'', prometeu Moura.
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Mesmo que seja criada, a CPI terá que esperar na fila. Além de cinco CPIs governistas (já instaladas e algumas até com prazos vencidos), a oposição tem outras três comissões esperando na fila: Jogos da Natureza, Pedágio e Copel. Pelas regras do Regimento Interno, apenas cinco CPIs podem funcionar simultaneamente na Casa.
Leia mais em reportagem de Maria Duarte, na Folha de Londrina