Eleito com a maior votação da história do Paraná para o Senado, com 2.776.250 votos, o senador Osmar Dias (PDT) atribui o resultado à forma como conduziu a campanha, que, segundo ele, ficou no debate das idéias e dos projetos. Ao priorizar palestras, em detrimento dos grandes comícios, Osmar diz que abriu espaço para o debate e para o contato direto com o eleitor.
No próximo mandato, Osmar ratifica seu compromisso em apoiar as reformas que terão que ser feitas, independente do presidente que for eleito. Manifestou preferência para ocupar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nessa nova fase que o Brasil vai precisar encontrar soluções para as questões econômicas, principalmente a necessidade de reduzir o desemprego, que hoje afeta 500 mil trabalhadores no País, conforme os seus cálculos.
Osmar diz que está feliz com a eleição de Flavio Arns (PT) como seu companheiro de Senado, mesmo porque já eram companheiros de partido no PSDB e tinham bom relacionamento. Arns saiu do PSDB na mesma época em que Alvaro e Osmar Dias foram expulsos do partido ao assinar a CPI da Corrupção, contra o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).