Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Para debater denúncia

Parlamentares fazem fila para garantir direito à fala na CCJ da Câmara

Agência Brasil
12 jul 2017 às 11:48

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Parlamentares da base aliada ao governo e da oposição fazem fila, desde o início da manhã desta quarta-feira (12), para garantir lugar na fila de inscrição e ter direito à fala na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Os membros da CCJ começaram há pouco a primeira reunião para debater a denúncia, por corrupção passiva, apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.

Apesar de a reunião estar marcada para 11h, às 7h já havia fila de parlamentares na porta do plenário da CCJ. Por volta de 9h20, cerca de 40 deputados, a maioria da oposição, já se posicionavam no local para garantir os primeiros lugares na ordem de inscrição. A expectativa é de que mais de 100 parlamentares discursem por mais de 40 horas e a sessão pode se estender pela madrugada.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A disputa pelos primeiros lugares levou a uma breve confusão entre parlamentares da base aliada e da oposição. Com provocações de ambos os lados, o clima pela é um sinal de como devem ser as próximas horas de debate. A fase de discussão antecede a votação do parecer pela admissibilidade da denúncia, elaborado pelo deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), na comissão.

Leia mais:

Imagem de destaque
Caso seja processado

Jair Bolsonaro pode pegar até 28 anos de prisão por tentativa de golpe

Imagem de destaque
Investigado pelo STF

Golpismo pode levar Bolsonaro a 28 anos de prisão e a mais de 30 inelegível

Imagem de destaque
Prefeitura de Londrina

Coordenador de equipe de Tiago Amaral fala em ‘portas abertas’ durante transição de governo

Imagem de destaque
Entenda

PF liga tentativa de golpe e caso da 'Abin paralela' ao indiciar Bolsonaro


Troca de membros

Publicidade


Um dos pontos de discórdia entre os deputados é a troca de membros da comissão promovida pela base governista. Do último dia 26 até agora, foram alterados cerca de 20 integrantes da CCJ. A estratégia tem sido adotada abertamente pela liderança da base para garantir a maioria dos votos e impedir a aprovação da admissibilidade da denúncia.


Ontem (12) a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou pedido feito pelo deputado Delegado Waldir (PR-GO) para suspender as trocas de parlamentares na comissão. A ministra entendeu que as vagas na comissão são distribuídas pela representatividade dos partidos e que não cabe decisão judicial para interferir nas indicações dos líderes das legendas.

Publicidade


Acordo


Em acordo firmado com lideranças da oposição e da base aliada ao governo, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-RJ), permitiu que todos os 66 membros, e seus respectivos suplentes, possam falar por até 15 minutos.

Publicidade


Outros 40 deputados não membros da comissão (20 favoráveis à denúncia e 20 contrários) também terão direito à fala, por até 10 minutos, sem contar o tempo de exposição a que os líderes de partidos tem direito de forma proporcional ao tamanho da bancada. Pelo acordo, ficou acertado também que somente a discussão possa avançar pela madrugada. Pacheco determinou que o processo de votação não ocorra depois de meia-noite.


Encerrada a fase de debate, o relator e a defesa voltam a se manifestar e o parecer do relator poderá ser submetido à votação nominal dos deputados. O presidente da comissão espera que a deliberação ocorra até a sexta-feira (14).

Publicidade


Se o parecer de Zveiter for aprovado pela maioria simples do total de 66 deputados da comissão, seguirá para a apreciação do plenário. Se for rejeitado, o presidente da comissão designará outro relator que deve apresentar um parecer com mérito divergente do relatório vencido. Se o novo parecer for aprovado, é este que seguirá para votação no plenário da Câmara.


No inquérito, Janot acusa Temer de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e recebido, por intermédio do seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, "vantagem indevida" de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato.

A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ilício. Temer classificou a denúncia de "peça de ficção" e questionou a atuação de Janot.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo