Paulo Arildo (PSDB) retomou nesta terça-feira (29) sua cadeira na Câmara de Vereadores de Londrina. O Tribunal de Justiça do Paraná revogou a decisão da 10ª Vara Cível de Londrina que o afastou do cargo na última segunda-feira (14). O afastamento foi solicitado pelo Ministério Público, em razão de investigação que apontou que Arildo exigia parte do salário de três assessores. A irregularidade – conhecida como "racha de salários" – teria ocorrido entre 2005 e 2006.

Durante discurso na sessão, Arildo disse que jamais deixou de dar entrevista para a imprensa e para qualquer pessoa que quisesse ser esclarecida sobre o fato. O vereador acusou seus ex-assessores de falsificarem sua assinatura para adquirir empréstimos. "Mesmo com todo diálogo, a harmonia falsa que existia, eles falsificaram minha assinatura para pegar dinheiro emprestado".

O vereador explicou ainda o fato de ter um carro registrado em seu nome que até hoje é usado por um ex-assessor. Segundo ele, o funcionário financiou o veículo e o vereador ajudou na entrada. "Ele usou meu carro durante um seis anos. Quando precisei, ele me solciitou que o ajudasse a adquirir um. Não tendo tanta malicia, com a maior boa vontade, fiz. Até hoje ele não transferiu o carro. Eu dei uma pequena entrada, o restante foi ele quem pagou. Já falei com o despachante que assinarei a transferência e enviarei copia ao Detran para fazer isso o mais rápido possível".