Um dia antes de requerer prisão domiciliar alegando problemas médicos, o ex-presidente da Sercomtel Rubens Pavan enviou ofício à telefônica, onde é funcionário de carreira há mais de 20 anos, colocando-se à disposição para voltar ao trabalho. Junto com o ofício, ele anexou um atestado médico mostrando que estaria apto para exercer suas funções.
Nesta segunda-feira (07/05), o Ministério Público (MP) enviou a cópia da carta de Pavan (obtida junto à Sercomtel) para o juiz da 4ª Vara Criminal, Arquelau Ribas Araújo, solicitando uma perícia médica no ex-presidente. O juiz atendeu ao pedido da defesa do ex-presidente da Sercomtel para que ele cumprisse prisão domiciliar. Em sua decisão, o juiz já havia determinado a realização de uma perícia.
O advogado de Pavan, Gilberto Baumann de Lima, disse que não há contradição no fato dele estar apto para voltar a trabalhar mas impossibilitado de cumprir prisão na delegacia. Ele argumentou que uma pessoa cardíaca - Pavan recentemente passou por uma cirurgia - tem diversas limitações, precisa fazer exercícios físicos com regularidade, ter uma alimentação balanceada e se submeter a exames periódicos. Além disso, destacou, não pode passar por situações de estresse.
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* Leia mais em reportagem de Lúcio Horta na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira