Cacifes do PFL apostam ainda mais na queda do senador José Serra nas pesquisas de intenção de voto como consequência das denúncias contra Ricardo Sérgio de Oliveira, que teria pedido R$ 15 milhões do empresário Benjamin Steinbruch para organizar o consórcio vencedor da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Ricardo Sérgio foi tesoureiro das campanhas de Serra para o Senado e para a prefeitura de São Paulo.
Na reportagem da revista "Veja", o empresário Carlos Jereissati diz que contribuiu com R$ 2 milhões com a candidatura de Serra ao Senado, a pedido de Ricardo Sérgio. Só que, no Tribunal Superior Eleitoral, estariam registrados apenas R$ 95 mil de contribuições de empresas de Jereissati.
Reservadamente, pefelistas querem que o candidato tucano explique o suposto "caixa dois" de suas campanhas. Mas não pretendem se envolver no caso nem alimentar as denúncias contra José Serra pois o partido ainda pretende retornar à base governista, informou a coluna de hoje do cometarista político Claudio Humberto.