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Acusações

PFL pede investigação nas contas de Requião

Redação - Folha de Londrina
18 ago 2003 às 20:04

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O PFL lançou nesta segunda-feira uma ofensiva ao governador Roberto Requião (PMDB). O partido pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) investigação sobre as contas da campanha de 2002 para o governo do Estado.

Requião teria recebido R$ 200 mil de empresários e trabalhadores de bingo. O valor não teria sido declarado, caracterizando ''caixa dois'' na campanha. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Administradoras de Bingo e Casas de Videoloteria do Estado do Paraná também encaminhou documentação contra Requião à procuradoria regional eleitoral.

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O advogado do sindicato dos trabalhadores, Walter Brunetta Filho, e o advogado do Sindibingo (que reúne as empresas do setor), Francisco Alpendre, confirmaram hoje a doação de R$ 200 mil para Requião. Segundo Alpendre, vários empresários e trabalhadores do setor contribuíram para a campanha do atual governador.

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Os valores teriam sido entregues no segundo turno para Caíto Quintana, já eleito deputado estadual pelo PMDB, e Luiz Mussi, que atualmente são os secretários da Casa Civil e da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul.

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Em abril, Requião proibiu o funcionamento das casas de bingo no Paraná. Mas durante a campanha, Caíto Quintana e o atual presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Luiz Claudio Romanelli, teriam pedido votos para funcionários de bingos e teriam afirmado que Requião, se eleito, iria regularizar o jogo no Estado.


A reunião deles com os trabalhadores foi filmada. A fita de vídeo, divulgada na semana passada, consta como prova nos pedidos de investigação do PFL e do Sindibingo.

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Outra prova anexada pelo PFL, entregue ontem à procuradoria eleitoral, é um documento, assinado e autenticado pela presidente do sindicato dos trabalhadores, Janete do Rocio Nowakoswski, testemunhando o repasse de R$ 200 mil. O documento também foi divulgado hoje pelo vereador Fábio Camargo (PFL), que discursou na Câmara Municipal pedindo o impeachment do governador Requião.


De acordo com o presidente estadual do PFL, deputado federal Abelardo Lupion, os órgãos responsáveis devem investigar as contas da campanha de Requião. ''As contas já foram aprovadas, mas estamos dentro do prazo para pedir a investigação'', afirmou.

Segundo ele, há um farto material comprovando a doação de R$ 200 mil. O valor, no entanto, não teria sido declarado, ferindo o artigo 350 do Código Eleitoral. Se as acusações forem comprovadas, o PFL pede a cassação tanto de Requião como de Caíto Quintana. Mas segundo o advogado Brunetta Filho, a doação teria sido exclusiva para Requião.


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