O policial civil Mauro Canuto e o sargento Ademir Leite Cavalcante podem ser soltos a partir da meia-noite, quando termina o prazo de prisão temporária dos dois. Eles foram apontados como suspeitos de participar do incêndio criminoso na Promotoria de Investigações Criminais (PIC), no dia 29 de dezembro, mas a polícia não conseguiu encontrar provas para mantê-los presos. Leite e Canuto negam qualquer envolvimento com o caso.
Um cabo da Polícia Militar prestou depoimento pela manhã na PIC e disse que Cavalcante, numa conversa informal, confessou que havia participado do atentado. O delegado-chefe da Divisão de Narcóticos (Dinarc), Adauto Abreu de Oliveira, disse que vai intimar o cabo para prestar depoimento no inquérito que investigado o caso.
"Quero saber se não existe nenhuma inimizade entre os dois", disse. Se for preciso, Adauto disse que vai fazer uma acareação entre o sargento e o cabo. Outros dois soldados também devem ser chamados para prestar depoimento por sustentar a mesma versão.
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O único que vai continuar preso é o policial civil Edson Clementino da Silva, o Lambe-Lambe, outro acusado de participar do atentado. O técnico em eletrônica Sérgio Rodrigues de Oliveira chegou a ser relacionado entre os suspeitos, mas foi autuado em flagrante por escuta telefônica ilegal e porte de documentos falsos. Gravadores e fios de telefone foram localizados em sua casa quando Oliveira foi preso.
O segundo tenente Alberto Silva Santos, que também é acusado de participar do atentado, continua foragido.