Salvo imprevisto de última hora, os deputados do Paraná retomam hoje as discussões do projeto de iniciativa popular que cassa o direito do governo do Estado de privatizar a Companhia Paranaense de Energia (Copel). A sessão está marcada para as 14h30 no plenário da Assembléia Legislativa, em Curitiba. Um forte esquema de segurança se formou no final de semana para garantir a votação. Cerca de 60 policiais já estavam mobilizados desde ontem em frente ao prédio para evitar incidentes. Na quinta-feira passada, a sessão foi interrompida por um grupo de mil estudantes que invadiu o plenário.
Desde as 13 horas de ontem, 50 policiais do 12º Batalhão da Polícia Militar e da Escola de Formação de Soldados do 17º Batalhão estavam fazendo rondas em volta do prédio da Assembléia. As ruas de acesso foram fechadas ao trânsito por cerca de 10 policiais do Batalhão de Polícia de Trânsito (Bptran). Só ônibus e carros de moradores eram liberados. De acordo com o responsável pela operação de ontem, capitão Sandor, policiais da Tropa de Choque também estavam fazendo rondas na região. "Eles só serão chamados em caso de atrito." A partir das 7 horas de hoje, o policiamento será intensificado. O comando da Polícia Militar não divulgou o total de policiais que trabalharão durante a sessão que vota o projeto.
A mesa-executiva da Assembléia cuidava ontem dos detalhes da votação. Deputados da base governista e de oposição brigavam por votos. Aparentemente, o placar permaneceu inalterado no final de semana. Vinte e sete deputados estão favoráveis à privatização e 26 são contra. Votam 53 dos 54 deputados. O presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PTB), só se manifesta em caso de empate. A presença do deputado Luiz Fernandes Litro da Silva (PSDB), que passou mal na semana passada e que apóia a venda da Copel, é incerta. O Hospital Vita, onde o parlamentar está internado, não soube informar se ele dará alta hoje ou não.
A sessão não tem prazo para terminar. A da semana passada, por exemplo, durou cerca de 22 horas e foi a sessão mais longa da história política do Estado. A votação foi marcada por momentos de tensão.
Desde as 13 horas de ontem, 50 policiais do 12º Batalhão da Polícia Militar e da Escola de Formação de Soldados do 17º Batalhão estavam fazendo rondas em volta do prédio da Assembléia. As ruas de acesso foram fechadas ao trânsito por cerca de 10 policiais do Batalhão de Polícia de Trânsito (Bptran). Só ônibus e carros de moradores eram liberados. De acordo com o responsável pela operação de ontem, capitão Sandor, policiais da Tropa de Choque também estavam fazendo rondas na região. "Eles só serão chamados em caso de atrito." A partir das 7 horas de hoje, o policiamento será intensificado. O comando da Polícia Militar não divulgou o total de policiais que trabalharão durante a sessão que vota o projeto.
A mesa-executiva da Assembléia cuidava ontem dos detalhes da votação. Deputados da base governista e de oposição brigavam por votos. Aparentemente, o placar permaneceu inalterado no final de semana. Vinte e sete deputados estão favoráveis à privatização e 26 são contra. Votam 53 dos 54 deputados. O presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PTB), só se manifesta em caso de empate. A presença do deputado Luiz Fernandes Litro da Silva (PSDB), que passou mal na semana passada e que apóia a venda da Copel, é incerta. O Hospital Vita, onde o parlamentar está internado, não soube informar se ele dará alta hoje ou não.
A sessão não tem prazo para terminar. A da semana passada, por exemplo, durou cerca de 22 horas e foi a sessão mais longa da história política do Estado. A votação foi marcada por momentos de tensão.