Os manifestantes que protestaram ontem contra a venda da Copel reclamaram da falta de identificação dos policiais militares que fizeram a guarda externa da Assembléia. Os nomes, que ficam em tarjas coladas no uniforme com velcro, foram descolados por grande parte dos PMs.
"A falta de identificação é a chave da impunidade", disse o advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Darci Frigo. Ele pediu ao Ministério Público para que tomasse providências. "Isso é contra a lei. Eles são funcionários públicos e devem ser identificados. Assim, numa situação de violência eles não podem ser responsabilizados."
O responsável pela operação, coronel Justino Sampaio, disse que as tarjas foram retiradas por ordem dele. Ele contou que os manifestantes começaram a puxar as identificações, por isso mandou que os policiais as guardassem. O coronel negou que a atitude seja ilegal. "Se é para responsabilizar alguém numa situação de violência, esse alguém sou eu, o comandante da operação."
A maior parte do policiais militares também estava sem equipamentos de segurança para se defender das pedras e pedaços de paus que foram jogados contra eles. Poucos policiais usavam coletes, escudos e capacetes.
De acordo com uma das líderes da manifestação das mulheres dos PMs, que aconteceu no mês passado, Izabel Neves, os policiais acabam ficando indefesos. "Eles são o escudo do governo. Como podem trabalhar sem proteção?"
O coronel Justino disse estavam sem equipamento de segurança os cerca de 600 policiais que são alunos de escolas militares e cadetes dos cursos de oficiais. "Quando há confusão, os que estão equipados ficam na frente." De acordo com ele, não havia previsão de que seria necessário um aparato de segurança maior. "Até eu estou sem colete e acabei tendo que emprestar um capacete de um soldado."
"A falta de identificação é a chave da impunidade", disse o advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Darci Frigo. Ele pediu ao Ministério Público para que tomasse providências. "Isso é contra a lei. Eles são funcionários públicos e devem ser identificados. Assim, numa situação de violência eles não podem ser responsabilizados."
O responsável pela operação, coronel Justino Sampaio, disse que as tarjas foram retiradas por ordem dele. Ele contou que os manifestantes começaram a puxar as identificações, por isso mandou que os policiais as guardassem. O coronel negou que a atitude seja ilegal. "Se é para responsabilizar alguém numa situação de violência, esse alguém sou eu, o comandante da operação."
A maior parte do policiais militares também estava sem equipamentos de segurança para se defender das pedras e pedaços de paus que foram jogados contra eles. Poucos policiais usavam coletes, escudos e capacetes.
De acordo com uma das líderes da manifestação das mulheres dos PMs, que aconteceu no mês passado, Izabel Neves, os policiais acabam ficando indefesos. "Eles são o escudo do governo. Como podem trabalhar sem proteção?"
O coronel Justino disse estavam sem equipamento de segurança os cerca de 600 policiais que são alunos de escolas militares e cadetes dos cursos de oficiais. "Quando há confusão, os que estão equipados ficam na frente." De acordo com ele, não havia previsão de que seria necessário um aparato de segurança maior. "Até eu estou sem colete e acabei tendo que emprestar um capacete de um soldado."