A decisão do Ministério da Justiça de cortar o ponto dos agentes, escrivães e papiloscopistas está sendo interpretada pelo comando nacional da greve como mais uma "ameaça para intimidar a categoria".
Na quarta-feira depois de ver rejeitada a proposta de 17% de reajuste, o governo encerrou as negociações com os grevistas e prometeu dar início ao corte retroativo nos salários, a partir de 9 de março, data do início da greve dos policiais federais.
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Franscico Garisto, disse que com essa atitude do Ministério da Justiça, "o confronto está estabelecido de vez".
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Ele confirmou que já são 14 os Estados onde os policiais em greve obtiveram liminar da Justiça contra o corte de ponto. Até o dia 5 de maio, acrescentou, a Federação entrará com ações na Justiça dos demais Estados, a fim de derrubar a decisão do governo: "Eles serão obrigados a fazer uma nova folha nacional de pagamento".
ABr