O relator da reforma da Previdência no Senado, Tião Viana (PT/AC), disse nesta quarta-feira, depois de almoçar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o primeiro turno da Previdência no Senado deve ser votado na primeira quinzena de novembro.
O cronograma está dentro dos planos do governo e, segundo o relator, não deve ser alterado porque os pontos mais polêmicos da reforma foram transferidos para a PEC paralela.
Viana disse que ainda busca ajustes para temas como o subteto do funcionalismo público estadual, mas avalia que a tramitação da PEC paralela não será um problema para os senadores.
Leia mais:
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025
Confira a lista dos 37 indiciados pela PF no inquérito do golpe de Estado
Moraes mantém delação de Mauro Cid após ouvi-lo por omissões sobre tentativa de golpe
Indiciado pela PF, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Avaliação diferente tem o primeiro vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT/RS). O senador considera a PEC paralela um mecanismo inconstitucional e avalia que ela só servirá para atrasar o processo.
"Chego a dizer que quem inventou essa PEC paralela não quer que a reforma da Previdência seja votada neste ano", disse. Apesar das críticas, Paim acredita ser possível construir um acordo em plenário para alterar pontos como o subteto, a transição e a taxação dos inativos.
A leitura da reforma da Previdência no plenário do Senado está prevista para a Ordem do Dia desta quarta-feira. A leitura em plenário é fundamental para que a tramitação da reforma possa prosseguir no Senado.