Em depoimento à CPI da Copel da Assembléia Legislativa nesta quinta-feira, a procuradora fiscal do Estado, Josélia Nogueira, negou que a procuradoria fiscal tenha sido consultada pelo ex-presidente da estatal, Ingo Hübert, sobre a operação Copel/Olvepar.
A transação teria acabado em prejuízo de R$ 39 milhões aos cofres públicos porque a compra de créditos de ICMS da Olvepar por parte da Copel foi efetivada mas os créditos não foram reconhecidos pelo Estado.
A declaração de Josélia contraria o que Hübert afirmou em seu depoimento no início do mês à CPI. Além disso, o ex-coordenador de receita estadual, João Manoel Lucena, afirmou em seu depoimento à CPI que não validou os créditos de ICMS da Olvepar porque a Justiça não reconhecia a operação como sendo legal. Hübert, no entanto, havia dito que Lucena não o fez "porque não quis".
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Para o presidente da CPI, o deputado Marcos Isfer, a situação de Hübert "ficou complicada". Segundo ele, o relatório das investigações da CPI deve estar pronto até o final de setembro e encaminhado para votação no Plenário no início de outubro.