O Promotor da 4a Vara Criminal do Fórum de Londrina, Osvaldo Luiz Simioni, disse hoje (18-05) à tarde a uma emissora de rádio local que os depoimentos do ex-secretário de Fazenda, Ismael Mologni, e do ex-procurador do município, Eduardo Duarte Ferreira, não trouxeram novidades no caso de desvios e licitações irregulares na AMA e na COMURB.
Simioni afirmou ter juntado ao processo declarações de imposto de renda e também um contrato particular de sociedade entre Mologni e o ex-presidente da Sercomtel, Rubens Pavan, assim como uma recisão do mesmo contrato.
O promotor também incluiu no processo seis reportagens em que o ex-secretário de Fazenda afirma que, diante da crise mundial da época (1998), o melhor investimento seria a compra de dólares.
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Mologni e Pavan fizeram um empréstimo no valor de R$ 1 milhão no Banestado e cada um teria ficado com metade dessa quantia. Mologni alega que o dinheiro seria destinado a uma sociedade com o ex-presidente da Sercomtel, que foi desfeita, e então o ex-secretário da Fazenda teria comprado dólares com os R$ 500 mil.
A outra parte do dinheiro emprestado, os R$ 500 mil de Rubens Pavan, foram emprestados para o ex-tesoureiro da campanha eleitoral do ex-prefeito Antônio Belinati (sem partido), Cassimiro Zavierucha, o "Carlos Júnior". Após alguns meses, Zavierucha devolveu a Pavan o empréstimo com dinheiro desviado da prefeitura, acusam os promotores. Todas estas negociações ocorreram no auge da campanha eleitoral de 1998.
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