Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Proteção de testemunhas no Paraná depende de apoio federal

Emerson Cervi - Folha do Paraná
06 fev 2001 às 10:29

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Enquanto o programa estadual de proteção às testemunhas não entra em funcionamento, o Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) tem que atender paranaenses ameaçados pelo crime organizado. Atualmente, oito pessoas do Paraná estão incluídas no programa federal. Eles testemunharam contra o crime organizado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do narcotráfico. Só depois que o Paraná integrar o Sistema Nacional de Assistência à Vítima é que o Estado vai poder se responsabilizar pela proteção de testemunhas.

Segundo o deputado estadual Ricardo Chab (PTB), que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) estadual do Narcotráfico, pelo menos mais três testemunhas contra o crime organizado no Estado precisariam de proteção. Essas pessoas prestaram depoimentos sigilosos para não serem identificadas, mas isso não é o suficiente. "Pelo que sei, o secretário de Justiça está regulamentando a lei e já existe previsão orçamentária para o progama estadual", disse.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com o gerente do Provita em Brasília, Eduardo Fanuzio, o governo do Paraná demonstrou interesse em fazer parte do sistema nacional de proteção a testemunhas, mas as reuniões para tratar do assunto ainda não começaram. Atualmente, 12 estados fazem parte do sistema nacional. Desses, nove têm programas estaduais de proteção em andamento.

Leia mais:

Imagem de destaque
Ministro da comunicação

Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia

Imagem de destaque
Esperança

'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina

Imagem de destaque
Reflexão

‘Londrina é uma cidade impressionante’, diz prefeito Marcelo Belinati

Imagem de destaque
Emergência

Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos


Criado em 1999, o programa federal já protegeu 330 testemunhas em todo o País. Atualmente, está atendendo 250 pessoas. "Nesse período nunca houve um atentado ou perdemos uma testemunha, o que comprova a importância do programa", conta.


Foi instalado nessa semana o Conselho Deliberativo do Programa Federal do Provita, para selecionar as pessoas que serão inscritas no programa. Os inscritos recebem ajuda de custo para residência e alimentação além de auxílio para acesso ao trabalho. No ano passado, o programa recebeu R$ 6 milhões do governo federal. Para este ano, o orçamento é de R$ 10,6 milhões.

Os inscritos recebem proteção por no mínimo seis meses. Não há limite de participação no programa, enquanto houver risco a testemunha e sua família continua no Provita. As pessoas são transferidas para outras regiões ou Estados, onde são auxiliadas a obter um novo emprego. "Além da segurança, o programa se preocupa com a reinserção social da vítima ou testemnha", explica o gerente. Depois que terminam os riscos, a pessoa é desligada do programa e pode voltar para o domicílio anterior ou continuar a viver no novo endereço.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo