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Sexta ação

PSOL pede abertura de processos contra Renan e Azeredo

Redação Bonde
19 out 2007 às 10:04

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Ex-senadora e presidente do P-SOL, Heloísa Helena, protocola sexta ação contra o senador Renan Calheiros e a primeira contra o senador Eduardo Azeredo - Wilson Dias/ABr
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O PSOL entrou nesta quinta-feira com mais duas representações no Conselho de Ética do Senado. Uma contra o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros, e outra contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Contra Renan Calheiros, o P-SOL requer investigação de denúncia feita pelo jornal O Estado de São Paulo de que o parlamentar teria utilizado emendas ao orçamento para repassar recursos para obras não executadas, que seriam feitas por uma empreiteira "fantasma".

Na segunda representação, o partido quer que o Conselho de Ética do Senado investigue o esquema de arrecadação de dinheiro para a campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998, do atual senador Eduardo Azeredo.

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O esquema envolveria um caixa dois que teria como arrecadador o empresário Marcos Valério de Souza, o mesmo envolvido no mensalão do PT, que está sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A presidente do P-SOL, Heloísa Helena, acredita que o pedido de investigação do "mensalão mineiro" será arquivado pela Mesa com o mesmo argumento dado ao caso do senador Gim Argello (PTB-DF), de que a denúncia é de fato anterior ao exercício do mandato. Esse argumento também foi usado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) quando o partido recorreu da decisão da Mesa do Senado.

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O senador pelo Distrito Federal teve seu nome envolvido nas investigações da Polícia Civil do Distrito Federal e do Ministério Público Federal na chamada Operação Aquarela, que desarticulou um esquema de desvio de recursos do Banco de Brasília.


"A bancada (do P-SOL) tomou esta decisão por não concordar com a posição adotada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Entendemos que temos a obrigação de representar, apesar de, pessoalmente, eu acreditar que o pedido será arquivado", afirmou Heloísa Helena.


O presidente do Conselho de Ética, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), também acredita que se a representação chegar ao conselho, o relator a ser designado deverá sugerir o arquivamento da denúncia por considerar que o fato aconteceu antes da eleição de Azeredo para o Senado.

ABr


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