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Dois anos depois

PT renegocia, mas não aceita dívida com Valério

Redação Bonde
22 ago 2007 às 10:41

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Dois anos depois de protocolada uma ação na Justiça, cobrando uma dívida que o Partido dos Trabalhadores (PT) teria com o empresário Marcos Valério, fonte de recursos para parlamentares da base aliada, o partido aceita apenas as dívidas formadas a partir de empréstimos nos bancos BMG e Rural.

Contudo, reafirma que não reconhece o empréstimo que teria sido acertado em 2005 entre o empresário e o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, uma das possíveis fontes para o repasse de recursos a parlamentares e políticos.

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De acordo com o advogado João Manuel Martin, que defende Marcos Valério, os valores que o partido deve ao empresário somam pouco mais de R$ 100 milhões, incluindo as correções monetárias desde a época. Esse dinheiro foi tomado emprestado por Marcos Valério dos bancos BMG e Rural. As instituições já entraram na Justiça para reaver os empréstimos.

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De acordo com a assessoria de comunicação do PT, o partido reconhece apenas dois empréstimos tomados dos mesmos bancos. As duas dívidas já foram negociadas e o seu pagamento, parcelado, também, segundo a assessoria. Esses dois empréstimos foram realizados com o conhecimento e a aprovação do comando do partido e tiveram como avalista o deputado José Genoíno, então presidente do partido, e o publicitário Marcos Valério.

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O BMG confirmou o parcelamento da dívida que o PT tem com o banco, no entanto, não informou nem o valor da dívida nem o número de parcelas que serão pagas. O partido também não detalhou essas informações.


Em relação aos recursos que chegaram às mãos de Delúbio Soares, o partido informa que foi um empréstimo feito ilegalmente e sem o conhecimento do comando do PT. Marcos Valério cobra e é cobrado na Justiça por esses recursos. Segundo o advogado dele, todos os processos foram ajuizados no mesmo período, "logo após os fatos que foram noticiados pela imprensa", disse Martin em referência a 2005.

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O dinheiro teria sido usado no esquema do mensalão, denunciado em 2005 pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) após uma série de denúncias de corrupção que recebeu contra seu partido. À época, várias frentes de investigação da denúncia de Jefferson foram abertas: Comissões
Parlamentares de Inquérito (CPIs), inquéritos na Polícia Federal, auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU), sindicâncias em estatais e julgamentos internos nos partidos. Foi a maior crise do primeiro mandato do governo Lula.


Nesta quarta-feira começa o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir se aceita ou não a denúncia do Ministério Público Federal contra 40 pessoas por envolvimento no esquema do mensalão.

ABr


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