A Corregedoria da Receita Estadual do Paraná concluiu a primeira fase da força-tarefa que investiga os envolvidos no esquema de cobrança de propina desbaratado pela Operação Publicano I, do Ministério Público (MP), em março deste ano. Na conclusão, o órgão identificou prejuízos de pelo menos R$ 120 milhões aos cofres do Estado, após auditar as contas de 25 empresas citadas durante a primeira etapa da Publicano, e indícios de irregularidades cometidas por 60 auditores. A corregedoria enviou o resultado dos trabalhos ao Conselho Superior da categoria e pediu para que todos os fiscais envolvidos sejam demitidos. As informações são da rádio CBN Londrina.
O conselho ficará responsável por analisar se os pontos apontados pela corregedoria são, realmente, verdadeiros. Em caso de comprovação, os auditores deverão ser desligados de suas funções.
A força-tarefa da Corregedoria da Receita também verificou que não houve cobrança de ICMS das empresas envolvidas no esquema de corrupção. Algumas delas também foram beneficiadas pela geração indevida de créditos fiscais, conforme a análise.
Leia mais:
Investigação sobre desvios em compra de vacina da Covid volta ao STF, e PGR analisa em segredo
Lula tem alta da UTI e passa a ter cuidados semi-intensivos no hospital
Proposta nacional é mais flexível sobre armazenamento de celular na escola
Lula tem dreno removido, segue lúcido e bem, informa boletim médico
Atualmente, o órgão dá andamento à segunda fase da força-tarefa, que investiga as empresas e os auditores citados na Publicano II. Vale lembrar que a segunda etapa da operação já gerou uma ação penal contra 125 réus. (com informações da rádio CBN Londrina)