O Partido Verde do Paraná confirmou na manhã desta quarta-feira (18) a expulsão do vereador Professor Galdino, que tomou posse no começo deste ano para a Câmara Municipal de Curitiba. O vereador, em entrevista ao telejornal Paraná TV disse que foi expulso porque demitiu dois funcionários indicados pelo PV, que deveriam trabalhar em seu gabinete, mas não compareciam. Eles trabalhariam apenas na sede do partido.
Já o presidente estadual do PV, Melo Vianna, em entrevista ao mesmo telejornal, deu uma versão diferente: disse que Professor Galdinho teria assediado uma funcionária, que procurou o partido para fazer a denúncia. Segundo Vianna, a funcionária teria prestado depoimento juntamente com o marido. "Ela chorou umas duas ou três vezes", disse o presidente do partido.
Ainda segundo ele, o vereador Galdino, que declarou despesas de campanha em 2008 no valor R$ 520, teria gasto "pelo menos dez vezes mais".
Sobre a acusação do vereador de que haveria funcionários fantasmas, Vianna confirmou que os dois exonerados não trabalhavam no gabinete de Galdino e justificou: "Não importa onde o funcionário exerce sua função, o que importa é que está trabalhando".
O vereador Professor Galdino negou o caixa dois e que tenha praticado assédio contra a funcionária. Segundo ele, a mulher agiu por vingança e teria tentado extorquir dinheiro. Galdino irá recorrer à executiva nacional do PV para reverter a expulsão. "A ideologia do partido é bom, mas os dirigentes não".