A pesquisa do Instituto Multicultural, realizada em parceria com a Folha de Londrina e a Paiquerê AM e divulgada nesta quinta-feira (20), mostra que quatro em cada dez pessoas têm uma visão negativa da Câmara Municipal de Londrina (CML). Ao todo, 602 pessoas foram entrevistadas.
Os vereadores de Londrina se envolveram em diversas polêmicas nos primeiros seis meses de mandato. Além disso, a Câmara chega ao recesso de julho em meio a uma Comissão Processante, que pode cassar o parlamentar Emerson Petriv (PR), o Boca Aberta. Nesse período, Filipe Barros (PRB) também chamou a atenção em um vídeo gravado na greve geral de 28 de abril, no qual chama manifestantes de vagabundos e incita o bullying contra eles.
Para o presidente da Câmara, Mario Takahashi (PV), a má avaliação se deve à pouca repercussão dos trabalhos do Legislativo em comparação com os fatos polêmicos. "Mas isso é histórico. Em todas as pesquisas, apenas 3% ou 4% dos entrevistados sabem o que acontece na Câmara. A maioria tem uma visão mais genérica. Então, quando há polêmicas veiculadas de forma maciça na mídia, é essa a imagem que acaba se sobressaindo."
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O presidente ainda afirma que, se comparar com os trabalhos de construção política executados, os episódios negativos "não chegam a 1% do que é realizado". Ele admite que a atual legislatura tem mais episódios ruins que a passada e considera que a reversão disso está na consciência de cada vereador envolvido nos casos, que devem mudar suas posturas.