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Expulsão?

Radicais do PT correm risco de sair do partido

Bonde, com informações da Agência Brasil
28 jun 2003 às 17:05

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O secretário nacional de organização do Partido dos Trabalhadores (PT), Sílvio Pereira, disse que se os deputados que opinaram contra as reformas tributária e previdenciária não se retratarem, correm o risco de serem expulsos.

A deputada Heloísa Helena (PT-AL), Luciana Genro (PT-RS) e João Batista de Araújo, o Babá, (PT-PA) estão sendo ouvidos na Comissão de Ética. Helena, aos prantos, afirmou que não vai recuar nas declarações."Não vou vender a minha alma nem me acorvardar diante das minhas convicções históricas para fugir de medidas disciplinares", disse.

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As opiniões acerca do assunto estão divididas. A deputada federal pelo PT, Ângela Guadaquin, ex-prefeita de São José dos Campos (SP), criticou neste sábado a posição dos parlamentares da ala radical da agremiação, que vem adotando posições contrárias a direção da bancada, em especial ao encaminhamento das reformas previdenciária e tributária.

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Ela considerou como "muito desconfortável" a forma de atuação dos parlamentares, lembrando o episódio em que o grupo deixou a reunião da bancada questionando a posição do governo em relação a autonomia do Banco Central.


O cientista político Emir Sader, testemunha, defendeu o posicionamento dos radicais, afirmando que o paritdo abriu um precendente grave em discordância com o posicionamento histórico de atuar como mediador entre as tensões sociais.

A deliberação caberá ao diretório nacional que tem reunião nos próximos dias 12 e 13 de setembro, período em que já deverá ter sido apreciada as votações das reformas pelas comissões da Câmara.


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