Curitiba - Famoso apresentador de programa de auditório no SBT, o empresário Carlos Roberto Massa, mais conhecido como Ratinho, vai esboçando um discurso afinado com o do filho, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
O plano do filho é entrar na disputa à Presidência da República em 2026, ainda que o próprio partido, controlado por Gilberto Kassab, não tenha batido o martelo sobre qual rumo pretende tomar nas eleições.
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"Quem a gente precisa pôr na Presidência da República é alguém que queira tocar o Brasil como país. Eu acho que tem que ter um cara equilibrado, para tocar o Brasil com equilíbrio. Sem lado, nem esquerda, nem direita. Não precisa", disse o pai do governador há cerca de um mês à Jovem Pan.
No mesmo programa, Ratinho pai ainda reclamou da "briga política boba" e do "fanatismo" e, em tom de campanha eleitoral, disparou: "Lá no estado do Paraná, ele [Ratinho Junior] não briga com ninguém, faz a coisa certa. Não tem lado político, não briga com deputado, não briga com juiz, não briga com promotor. Ele trabalha".
O discurso da antipolarização também tem sido usado pelo filho desde a vitória nas eleições de 2022, quando ele se reelegeu ainda no primeiro turno, e passou a defender que a sociedade "não aguenta mais a brigaiada política".
Apesar disso, o próprio governador não tirou o pé do bolsonarismo e, na tentativa de garantir o eleitorado ligado ao ex-presidente, passou a defender publicamente a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023, pauta prioritária do PL de Jair Bolsonaro.
O pai do governador fez o mesmo na Jovem Pan: "É um absurdo deixar alguém ali preso 14 anos, 15 anos. Alguém no Brasil acredita que ali tinha algum terrorista?".
Outras pautas
O discurso afinado entre pai e filho se estende a outras pautas, como na área de segurança pública. Ambos cobram um endurecimento das leis penais e falam do "juiz que solta bandido".
Ratinho pai costuma dizer que não gosta da esquerda, assume o voto em Bolsonaro nas eleições de 2022, mas tem evitado o ataque direto ao presidente Lula (PT), assim como o filho.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina
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