A redução do salário do prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), e de seu secretariado, anunciada com alarde no ano passado, ficou na promessa. A medida, que representaria uma economia de R$ 177,7 mil ao ano, não pôde ser aplicada, segundo justificou o prefeito, por ‘questões jurídicas’. ‘Fui informado pela Câmara de Vereadores que juridicamente não tem jeito. Não pode ser feita a alteração salarial do prefeito e dos secretários na mesma administração, somente de uma gestão para a seguinte’, disse.
Pela proposta inicial, que repercutiu na imprensa nacional, a redução dos salários de prefeito e secretários chegaria a 20%. No caso de Nedson, seu contra-cheque passaria de R$ 10,8 mil para R$ 8,6 mil; dos secretários, o valor cairia de R$ 5,5 mil para R$ 4,9 mil. Questionado sobre a má repercussão da não concretização da promessa, Nedson se demonstrou tranquilo. ‘Divulguei como medida de contenção de despesas, mas não foi possível’, minimizou.
Conforme Nedson, além desse projeto, a intenção em extinguir a Companhia de Desenvolvimento (Codel), atualmente retirada da pauta de discussões da Câmara por tempo indeterminado, também está enfrentando dificuldades. ‘A companhia tem capital social e não pode ser assim extinta. Então suspendi também a tramitação por questões jurídicas.’ A transformação da Fundação do Esporte em Secretaria, também foi abortada.
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