Pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) indica que o presidente da República e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, tem rejeição de 46,3% entre o eleitorado da cidade de São Paulo. A Pesquisa de Avaliação Política (PAP) foi produzida em 7 de julho e ouviu cerca de mil eleitores na capital paulista, sendo registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número PET 1970 e tem como margem de erro 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Ao responderem a pergunta "se a eleição para presidente do Brasil fosse hoje, em quem o(a) Sr.(a) NÃO votaria de maneira alguma?", 46,3% dos entrevistados citaram Lula; 11,9%, Geraldo Alckmin (PSDB); 6,8%, Heloísa Helena (PSOL); 6,3%, Rui Pimenta (PCO); 7,8%, José Maria Eymael (PSDC); 3,5%, Cristovam Buarque (PDT); e 3,8%, Luciano Bivar (PSL).
A PAP constatou que Alckmin lidera a corrida presidencial na capital paulista, com 46,9% das intenções de voto, seguido por Lula, com 27,1%; Heloísa Helena (8,5%); Rui Pimenta (0,7%); José Maria Eymael (0,6%); Cristovam Buarque (0,5%); e Luciano Bivar (0,1%). Votos brancos e nulos representaram 5,3% das citações, enquanto 10,4% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
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Também foi pesquisado pela Fecomércio qual a avaliação dos eleitores paulistanos sobre o governo Lula. Para 7,7% dos entrevistados, a administração é ótima; 41,3% a consideram boa; 48,6%, ruim; e 2,5% não sabem ou não quiseram responder.
Instigados a avaliar a administração de Alckmin à frente do governo de São Paulo, 76% a aprovaram, resultado de 10,8% de indicação ótima e 65,2% de boa. Para 18,5% dos entrevistados, o governo Alckmin foi ruim, ao passo que 5,5% não sabem ou não responderam a pergunta.
Os eleitores paulistanos também acreditam que, independentemente de quem seja eleito presidente este ano, a situação econômica do País vai melhorar ou permanecer estável. Segundo a PAP, 33,1% dos entrevistados acreditam em melhora, enquanto 56,3% entendem que a situação econômica permanecerá estável e, por fim, 10,5% imagina que ficará pior.
Fonte: AE