O deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator-geral do Orçamento 2016, apelou na tarde desta quarta-feira, 2, aos colegas da Câmara para que se esforcem na tramitação da proposta e pediu ao parlamento que não espere o envio do governo de adendos para cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões estimado para o próximo ano. "Vamos dar sinais de governabilidade para o País. Muito mais caro será perdermos o grau de investimento do que aumentar a carga tributária", disse Barros.
O deputado repetiu o discurso do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, de que apenas 9,5% do orçamento são contingenciáveis e passíveis de mudanças no próximo ano. "O governo é passageiro, porque mais de 90% do que acontece (no orçamento) não pode ser mudado", afirmou.
Após a fala, Barros foi alvo de uma saraivada de críticas da oposição. Roberto Freire pediu a devolução do orçamento e Marcos Pestana (PSDB-MG) afirmou que o governo é uma "nau sem rumo".