O governador eleito do Paraná, Roberto Requião (PMDB), que se reuniu nesta manhã em Brasília com Dilma Roussef, integrante da equipe de transição para o novo governo, criticou a divisão das empresas de energia elétrica e disse que a posição do PT é coincidente com a dele.
"Não há motivo para manter esta horizontalização das empresas, embora exista um dado positivo: a contabilidade tem que ser separada para se atribuir custos e preços de transmissão, distribuição e geração", disse.
Segundo Requião, a Companhia Paranaense de Eletricidade tem prejuízo de R$ 90 milhões por ano, devido à divisão, e as três empresas brasileiras que não se dividiram obtiveram melhor resultado financeiro. O governador eleito defende uma alteração na legislação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "A Aneel funciona hoje como poder concedente, substituindo o governo, e ela é interessante no controle e na regulação, mas não pode ser uma empresa concedente apesar do governo", disse.
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Sobre os encontros do presidente da República eleito com os governadores, Requião disse que todos devem ajudar Lula a governar. E acrescentou: "Lula é o estuário da esperança de mudança dos brasileiros".