Mais uma ação penal da Lava Jato conclui hoje sua fase de interrogatórios. Em audiência realizada na Justiça Federal do Paraná, os doleiros Alberto Youssef e Carlos Habib Chater, além dos réus René Luiz Pereira e André Catão de Miranda, foram convocados para prestar informações. Este processo trata dos crimes de associação para o tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro tendo como antecedentes crimes de tráfico internacional e evasão de divisas. Outros réus da ação são Maria de Fátima Stocker, que está presa na Espanha; e Sleiman Nassim El Kobrossy, que ainda está foragido.
Youssef segue preso na carceragem da PF, em Curitiba; e Chater, Pereira e Miranda estão detidos na Casa de Custódia de São José dos Pinhais. Após a fase de interrogatórios, nas próximas semanas devem ser abertos os prazos para a apresentação das alegações finais das defesas e da acusação, e a tendência é que este processo se encaminhe para um possível desfecho até o início de outubro, com a sentença a ser proferida pelo juiz da 13.ª Vara Federal Criminal, Sérgio Moro.
Ao todo, 18 pessoas já foram interrogadas entre os 54 réus que são citados nos processos decorrentes das investigações da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF). Além dos convocados de ontem, também já foram ouvidos os réus de outras duas ações penais: Carlos Alberto Pereira da Costa (laranja de Youssef), Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles, Esdra de Arantes Ferreira, Pedro Argese Júnior, Raphael Flores Rodriguez, Nelma Mitsue Kodama (doleira), Iara Galdino da Silva, Luccas Pace Junior, Rinaldo Gonçalves Carvalho, Cleverson Coelho de Oliveira, Faiçal Mohamed Nacirdine, Juliana Cordeiro de Moura, Maria Dirce Penasso.
Amanhã a grande expectativa fica em torno do depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa na CPI que investiga a estatal no Congresso Nacional. Autor do requerimento para que Costa preste depoimento na CPI da Petrobras, o deputado federal Fernando Francischini (SDD) disse que a principal pergunta a ser feita ao ex-diretor da estatal é quem são os 25 deputados federais, nove senadores e três governadores envolvidos e quais são os casos. "Porque vir só os nomes não é suficiente. Queremos que o Paulo Roberto Costa diga quais foram os esquemas de corrupção com cada um deles, quanto cada um ganhou e onde foi parar o dinheiro, porque ele tinha o controle disso, através do doleiro. Vai ser uma das maiores confusões que eu já me meti na minha vida, mas mesmo que seja meu último ato, o que a população brasileira quer são os nomes e onde cada um deles ganhou dinheiro", disse.
Questionado se a população brasileira não vai se frustrar com a possibilidade de Costa usar o direito de ficar calado, ele disse ser bem provável. "Pode sim, com certeza, assim como pode ser transformada em uma audiência reservada. Mas minha função, que era colocar ele com o microfone na frente, foi feita e se eu não fizesse poderia dar margem para insinuarem que eu estaria querendo proteger alguma autoridade ou as grandes empresas. Se ele vai falar ou não, vamos ver na hora. Mas quem não ia falar no mensalão e acabou falando, colocou três deputados do PT na Papuda", afirmou. Ele também disse acreditar que presdiente e relator da CPI, que são da base do governo, não permitirão perguntas abertas, para evitar seus questionamentos e de outros parlamentares de oposição.
Para Franchini Paulo Roberto Costa é apenas uma das ramificações de um gigante esquema de corrupção. "Com todas as quebras de sigilo bancário de Paulo Roberto Costa temos, só nas contas dele dos últimos anos, R$ 36 milhões desviados e outros US$ 23 milhões em contas na Suíça. Se ele era apenas um dos diretores, imagina o tamanho desse iceberg, Com as novas quebras de sigilo bancário, telefônico e fiscal será possível identificar o que vem abaixo da linha da água nesse que é o maior esquema de corrupção da história do País. Vamos ter que abrir uma ala nova na Papuda especial para guardar políticos, principalmente se mudar o governo federal", declarou.
Youssef segue preso na carceragem da PF, em Curitiba; e Chater, Pereira e Miranda estão detidos na Casa de Custódia de São José dos Pinhais. Após a fase de interrogatórios, nas próximas semanas devem ser abertos os prazos para a apresentação das alegações finais das defesas e da acusação, e a tendência é que este processo se encaminhe para um possível desfecho até o início de outubro, com a sentença a ser proferida pelo juiz da 13.ª Vara Federal Criminal, Sérgio Moro.
Ao todo, 18 pessoas já foram interrogadas entre os 54 réus que são citados nos processos decorrentes das investigações da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF). Além dos convocados de ontem, também já foram ouvidos os réus de outras duas ações penais: Carlos Alberto Pereira da Costa (laranja de Youssef), Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles, Esdra de Arantes Ferreira, Pedro Argese Júnior, Raphael Flores Rodriguez, Nelma Mitsue Kodama (doleira), Iara Galdino da Silva, Luccas Pace Junior, Rinaldo Gonçalves Carvalho, Cleverson Coelho de Oliveira, Faiçal Mohamed Nacirdine, Juliana Cordeiro de Moura, Maria Dirce Penasso.
Amanhã a grande expectativa fica em torno do depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa na CPI que investiga a estatal no Congresso Nacional. Autor do requerimento para que Costa preste depoimento na CPI da Petrobras, o deputado federal Fernando Francischini (SDD) disse que a principal pergunta a ser feita ao ex-diretor da estatal é quem são os 25 deputados federais, nove senadores e três governadores envolvidos e quais são os casos. "Porque vir só os nomes não é suficiente. Queremos que o Paulo Roberto Costa diga quais foram os esquemas de corrupção com cada um deles, quanto cada um ganhou e onde foi parar o dinheiro, porque ele tinha o controle disso, através do doleiro. Vai ser uma das maiores confusões que eu já me meti na minha vida, mas mesmo que seja meu último ato, o que a população brasileira quer são os nomes e onde cada um deles ganhou dinheiro", disse.
Questionado se a população brasileira não vai se frustrar com a possibilidade de Costa usar o direito de ficar calado, ele disse ser bem provável. "Pode sim, com certeza, assim como pode ser transformada em uma audiência reservada. Mas minha função, que era colocar ele com o microfone na frente, foi feita e se eu não fizesse poderia dar margem para insinuarem que eu estaria querendo proteger alguma autoridade ou as grandes empresas. Se ele vai falar ou não, vamos ver na hora. Mas quem não ia falar no mensalão e acabou falando, colocou três deputados do PT na Papuda", afirmou. Ele também disse acreditar que presdiente e relator da CPI, que são da base do governo, não permitirão perguntas abertas, para evitar seus questionamentos e de outros parlamentares de oposição.
Para Franchini Paulo Roberto Costa é apenas uma das ramificações de um gigante esquema de corrupção. "Com todas as quebras de sigilo bancário de Paulo Roberto Costa temos, só nas contas dele dos últimos anos, R$ 36 milhões desviados e outros US$ 23 milhões em contas na Suíça. Se ele era apenas um dos diretores, imagina o tamanho desse iceberg, Com as novas quebras de sigilo bancário, telefônico e fiscal será possível identificar o que vem abaixo da linha da água nesse que é o maior esquema de corrupção da história do País. Vamos ter que abrir uma ala nova na Papuda especial para guardar políticos, principalmente se mudar o governo federal", declarou.