O último dia de sessões na Assembléia Legislativa foi marcado pela desistência, temporária, do governo Roberto Requião (PMDB) em votar o projeto que dobraria o salário dos secretários de Estado, que recebem hoje cerca de R$ 6 mil. O secretário-chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, esteve na Assembléia e disse que o aumento será feito ''no momento oportuno''.
Conforme os comentários que corriam no plenário, porém, a explicação para o recuo era outra. O PT decidiu votar contra o projeto, apresentado pelo líder do PMDB, Antonio Anibelli. O PPS e o PL poderiam fazer o mesmo, e assim o projeto corria o risco de ser derrubado.
O governo preferiu evitar o risco, além de evitar o desgaste que viria se os deputados engordassem o contracheque dos secretários e deixassem os professores sem o plano de cargos e salários, que também não foi votado.
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O aumento dos secretários de Estado deve ser votado no ano que vem, assim como o plano de carreira dos professores. O presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PSDB), descartou a possibilidade de convocação extraordinária, pela qual a Casa teria que pagar jetons aos parlamentares, equivalentes a dois salários mensais, ou seja, R$ 19 mil pela convocação e desconvocação.
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