Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
"Feliz 2014"

Senha liberava dinheiro enviado pelo doleiro Youssef

Agência Estado
20 nov 2014 às 08:29

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Como integrantes de um clube secreto, os beneficiários das "malas" enviadas pelo doleiro Alberto Youssef eram obrigados a dar uma senha previamente informada pelo esquema antes de embolsar o dinheiro. Ao fazer as entregas, os subordinados de Youssef recebiam um endereço, um nome, o horário e uma senha de controle a ser exigida na hora da entrega.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a um bilhete para a entrega de R$ 40 mil a um executivo em São Bernardo do Campo (SP). No papel, está escrito "senha: Feliz 2014", frase que o enviado de Youssef deveria ouvir antes de entregar os valores.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


As investigações da Lava Jato também identificaram que Youssef e seus subordinados se referiam à propina com apelidos como "carbono, papel, documento, páginas de contrato e vivos". Conforme um interlocutor do doleiro, a senha só era exigida quando a entrega era para clientes "novatos".

Leia mais:

Imagem de destaque

Lula tem dreno removido, segue lúcido e bem, informa boletim médico

Imagem de destaque
Limpeza da pauta de 2024

Câmara de Londrina vota Orçamento e Plano Diretor em sessão extraordinária

Imagem de destaque
Polêmica

Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia

Imagem de destaque
Estratégia inovadora

Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos


O bilhete orienta a entrega de R$ 40 mil ao engenheiro Ricardo Kadayan, da Ductor Implantação de Projetos Limitada. O bilhete informa um endereço e o horário das 14h às 16 h. Não há comprovação de que o dinheiro foi entregue. Kadayan afirmou que o endereço é o de sua residência, mas negou conhecer Youssef ou qualquer entrega de dinheiro. "Eu não tenho nada a ver com isso. Desconheço qualquer assunto a respeito."

O bilhete não cita a Ductor, que atua em áreas como fiscalização e supervisão de projetos, obras e serviços de engenharia. A empresa disse não conhecer o doleiro. Nem Kadayan nem a Ductor são investigados pela PF. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo