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Pediu demissão

Sobrevivente de 'faxina' na Agricultura deixa Conab

Agência Estado
10 fev 2012 às 19:47

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O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Evangevaldo Moreira dos Santos, pediu demissão dois meses após o Ministério Público de Goiás o denunciar por envolvimento com uma quadrilha que fraudava o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Goiânia.

A denúncia do MP, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, acelerou o esvaziamento do poder de Evangevaldo Santos, que era remanescente da gestão do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, que em agosto do ano passado pediu demissão após suspeitas de irregularidades, inclusive na Conab.

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Na prática, quem vem dando as cartas na Conab nos últimos meses é o diretor financeiro, o advogado gaúcho João Carlos Bona Garcia, que em outubro do ano passado foi nomeado para o cargo pelo ministro Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS). Nesta semana, o ministro afirmou que seu plano de gestão para a Conab não incluía Evangevaldo Santos e que seu candidato para o cargo é Bona Garcia.

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Acuado, Evangevaldo Santos divulgou no site da Conab a carta que enviou à presidente Dilma Rousseff pedindo demissão do cargo. Ele argumenta que "diante do cenário que se construiu", nada mais restou senão pedir o afastamento "em caráter irrevogável e irretratável, de modo a não contribuir para um maior desgaste do governo ou do meu partido".


Ele atribui às denúncias "as motivações políticas que antecedem os períodos eleitorais". O alvo seria o seu padrinho político, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que é líder do governo na Câmara dos Deputados e que concorrerá à prefeitura de Goiânia.

Em 2006, quando presidia a Agência Ambiental de Goiás, ele foi flagrado em conversas telefônicas, grampeadas com autorização judicial, repassando informações sigilosas do concurso da OAB para facilitar a aprovação de um subordinado seu, João José de Carvalho Filho.


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