Além das cercas, está formada outra queda-de-braço entre o governo do Estado e a Prefeitura de Curitiba. O problema está no reajuste da passagem do transporte coletivo, que a prefeitura vai elevar de R$ 1,50 para cerca de R$ 1,70 a partir de fevereiro.
O aumento, defendido pela Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo, pode ser adotado nas linhas da Região Metropolitana - o que depende de aval do governo. A postura inicial de Roberto Requião, porém, destoa dos planos da prefeitura. O governador disse ontem pela manhã, durante solenidade no Palácio Iguaçu, que ''não há motivo para reajuste''.
O secretário de Assuntos da Região Metropolitana, Edson Strapasson, adotou um tom mais cauteloso que o governador. Strapasson afirmou que os técnicos da secretaria estão analisando números encaminhados pela direção da Urbs. ''Seria precoce afirmar que não vai haver reajuste, assim como seria igualmente prematuro dizer que vai'', declarou o secretário.