Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
"Causa repulsa"

Temer divulga vídeo em que chama delação de executivo da Odebrecht de mentirosa

Agência Brasil
13 abr 2017 às 19:40

Compartilhar notícia

- Reprodução/Twitter
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Michel Temer gravou um vídeo nesta quinta-feira (13) negando qualquer participação no acerto de pagamento de propina da Odebrecht ao PMDB. Temer disse que a mentira "causa repulsa" e que "jamais colocaria em risco" sua biografia. O vídeo foi divulgado pela assessoria do Palácio do Planalto na tarde de hoje e publicado na conta de Temer no Twitter.

A manifestação ocorre após a divulgação da delação premiada do ex-executivo da empreiteira Márcio Faria. Ele afirmou que em uma reunião com Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Michel Temer, no escritório particular do presidente, foi acertado o pagamento de R$ 40 milhões ao PMDB para garantir a vitória da Odebrecht em um processo licitatório da Petrobras.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"A mentira é que nessa reunião eu teria ouvido referência a valores financeiros ou a negócios escusos da empresa com políticos. Isso jamais aconteceu, nessa reunião, nem em qualquer outra que eu tenha feito ao longo de minha carreira pública, com qualquer pessoa física ou jurídica", disse o presidente no vídeo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Incluindo Bolsonaro

MP do TCU pede suspensão do salário de militares indiciados pela PF

Imagem de destaque
Caso seja processado

Jair Bolsonaro pode pegar até 28 anos de prisão por tentativa de golpe

Imagem de destaque
Investigado pelo STF

Golpismo pode levar Bolsonaro a 28 anos de prisão e a mais de 30 inelegível

Imagem de destaque
Prefeitura de Londrina

Coordenador de equipe de Tiago Amaral fala em ‘portas abertas’ durante transição de governo


Na noite de ontem (12), o presidente já havia divulgado uma nota comentando as denúncias. "Jamais colocaria a minha biografia em risco. O verdadeiro homem público tem de estar à altura dos seus desafios que envolvem bons momentos e momentos de profundo desconforto. A minha maior aliada é a verdade, matéria prima do Judiciário, que revelará toda a verdade dos fatos", defendeu-se.

Publicidade


Delação


A reunião citada por Faria na delação ocorreu em 2010. Na época, Temer era deputado federal e candidato a vice-presidente na chapa com Dilma Rousseff. Cunha e Alves tentavam a reeleição para a Câmara dos Deputados. Márcio Faria disse que a Odebrecht negociou um valor de R$ 40 milhões para o "projeto voar", ou seja, sacramentar a participação da empreiteira em empreendimentos da Petrobras.

Publicidade


Segundo Faria, a Odebrecht já oferecia o melhor preço no processo licitatório e os R$ 40 milhões eram para garantir a entrada da empresa no projeto da estatal. A participação do então executivo era para confirmar que a Odebrecht pagaria ao PMDB a quantia informada. "Eu fui lá para abençoar esse compromisso. Eu simplesmente confirmei que honraria os compromissos".


Além de Temer, seis ministros, incluindo Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República, foram citados em delações da Odebrecht e serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por ser presidente da República, Michel Temer não pode ser investigado por atos anteriores ao mandato em exercício.



Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo