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Entrevista à Jovem Pan

'Tô na UTI, não morri ainda', diz Bolsonaro sobre inelegibilidade

Folhapress
03 jul 2023 às 16:45
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comparou sua inelegibilidade, declarada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última sexta-feira (30), com estar na UTI, e disse que ainda não morreu politicamente.

A declaração foi dada durante entrevista à Jovem Pan, nesta segunda-feira (3).

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"Eu tô na UTI, não morri ainda. [Não é justo] Alguém já querer dividir meu espólio", afirmou Bolsonaro.

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"Que que eu vejo aqui [em] nomes nacionais, não tem nome ainda de um conhecimento do Brasil todo para fazer o que fiz ao longo desses quatro anos", completou, referindo-se a um potencial sucessor em 2026.

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Ele disse ainda que ajudou a criar novas lideranças, contudo. Citou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cotados como sucessores na direita.


"Outros bons nomes apareceram, mas não tem ainda esse carimbo para falar para o Brasil todo que estamos juntos em 2026. Espero um pouco mais", disse ainda.

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Além dos dois nomes citados pelo próprio presidente, há ao menos mais dois citados por aliados: a senadora Tereza Cristina (PP-MT) e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).


O ex-chefe do Executivo disse ainda que há, na eleição municipal de São Paulo, uma tendência de apoio seu e do seu partido, PL, ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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"Se tiver candidato nosso, com chance de ganhar, a gente vai com ele. Até o momento, não apareceu com todo respeito que tenho ao Ricardo Salles. Há tendência hoje em dia de ficar com Ricardo Nunes. Não está batido o martelo", afirmou.


Durante a entrevista, Bolsonaro também disse não temer ser preso, "só se for na base da arbitrariedade". Mas, depois, seguiu dando exemplo do que seriam arbitrariedades que já ocorrem no Brasil.

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Dentre as principais, citou as prisões de golpistas que depredaram a sede dos três poderes em 8 de janeiro. Bolsonaro costuma de dizer que eram idosos com "bíblia debaixo do braço e bandeira nas costas".


Também elencou as prisões dos seus três principais auxiliares: tenente-coronel Mauro Cid, capitão do Bope Max Guilherme de Moura e o capitão da reserva Sérgio Cordeiro. Cid vai depor na PF (Polícia Federal) na terça-feira (4).

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Bolsonaro também disse que a busca e apreensão realizada pela PF na sua casa, no âmbito da operação que prendeu seus auxiliares, ocorreu não para procurar cartão de vacina, mas para pegar seu telefone.


O TSE decidiu, na semana passada, declarar o ex-presidente inelegível até 2030. O julgamento ocorreu seis meses após sua saída do cargo e tem como foco uma ação movida pelo PDT contra a chapa devido à reunião com os embaixadores.

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Aliados do ex-presidente dizem que a decisão do TSE é um tiro no pé do ponto de vista político e garante a ele holofote pelos próximos anos.


Em linhas gerais, tratam o tema como injustiça e destacam que ele continuará com o papel de líder da direita.


O entorno do ex-presidente classifica o julgamento como político, mas já esperava o placar da corte eleitoral -foram favoráveis ao ex-presidente os ministros Raul Araújo e Kassio Nunes Marques.


Seus aliados dizem acreditar, contudo, que o eleitor tem percepção de que há excesso de ativismo judiciário e que isso deve repercutir no voto daqui em diante. Para eles, o TSE agiu para tirar Bolsonaro da disputa eleitoral, mas o eleitor continuará próximo dele.


Há ainda uma avaliação de que um julgamento como este é de difícil compreensão para a população. É muito difícil traduzir os motivos da sua cassação, de forma que, simplificadamente, fica a pergunta: "Por que não posso votar no Bolsonaro?". A narrativa do ex-presidente seria de mais fácil entendimento.


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