No discurso de despedida do cargo de ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci enfatizou que, durante todo o tempo, trabalhou "na mais estrita legalidade". Ele salientou que o parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, confirmou o que ele vinha dizendo desde o início sobre a correção de suas atividades como consultor.
Palocci lamentou, no entanto, que o mundo jurídico não atue no mesmo "diapasão" que o mundo político. "O embate político não permitiria que eu continuasse desempenhando minhas funções na Casa Civil", destacou.
Palocci ressaltou que deixa o cargo satisfeito com as ações de governo que ajudou a realizar, citando como exemplos a estabilidade da economia e o recém-lançado Programa Brasil sem Miséria. "Estou hoje mais certo de que a presidenta está à altura deste desafio histórico. As políticas que começamos vão se transformar em avanços reais na vida dos brasileiros", disse.